Quisera eu sacrificar-nos no altar do nosso querer. Nossos deuses ficariam longe, nós seriamos os receptores. Matar-nos-íamos, morrer iríamos, de luxúria e de amor. O cosmos tentariam nos entender, o universo ficaria confuso com nossos paradoxos, o Uno sentiria falta de nós, a eternidade não nos compreenderia, o todo entraria em crise existencial.
Nós, não: seríamos completos, mágicos, trágicos, cômicos, fálicos, geneofágicos, e supremos. O mundo tremeria ante nossas convulsões e então você sorriria com o lado errado, canhoto, não, eu nao disse isso, disse? Você entendeu errado.
Então seu sorriso nos mataria de uma vez. Morrer-iríamos, matar-nos-íamos, morrer-nos-íamos, no altar do nosso querer e no extasiaríamos.
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